Conta uma lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente no reino e, por isso, desde o primeiro momento, se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem injustamente acusado de ter cometido o assassinato foi levado a julgamento. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo das falsas acusações. A forca o esperava!
O juiz, que também estava conluiado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência.
Disse o desonesto juiz: — Como o senhor, sou um homem profundamente religioso. Por isso, vou deixar sua sorte nas mãos de deus. Vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você deverá pegar apenas um dos papéis. Aquele que você escolher será o seu veredicto.
Sem que o acusado percebesse, o inescrupuloso juiz escreveu nos dois papéis a palavra CULPADO, fazendo, assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz, então, colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo o embuste, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa. Aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude.
O homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse: — Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.
Este é um blog destinado a levar a palavra de Deus, e informar sobre a situação da igreja atual. Gostariamos muito da sua colaboração para que possamos fazer um blog mais atrativo e eficiente.
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quinta-feira, 20 de outubro de 2011
INOCENTE OU CULPADO?
O VELHO POTE RACHADO
Um carregador de água,
na Índia, levava dois potes grandes, ambos pendurados
em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada
em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura,
enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de
água no fim da longa jornada entre o poço
e a casa do Senhor para quem o carregador trabalhava.
O pote rachado sempre chegava com água apenas pela
metade.
Foi assim por dois anos. Diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu Senhor. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição. Sentia-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que lhe havia sido designado fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote rachado, um dia, falou para o carregador à beira do poço: — Estou envergonhado. Quero lhe pedir desculpas.
— Por que? — perguntou o homem. — De que você está envergonhado?
— Nesses dois anos — disse o pote — eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho que leva à casa de seu Senhor. Por causa do meu defeito você não ganha o salário completo dos seus esforços.
O carregador ficou triste pela situação do velho pote, e, com compaixão, falou: — Quando retornarmos à casa do meu Senhor, quero que observes as flores ao longo do caminho.
De fato. À medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou muitas e belas flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas, no fim da estrada, o velho pote ainda se sentia mal, porque, mais uma vez, tinha vazado a metade da água, e, de novo, pediu desculpas ao carregador por sua falha.
O carregador, então, disse ao pote: — Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado do caminho? Notou ainda que a cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu Senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.
POR QUE AS PESSOAS SOFREM?
— Vó, por que as pessoas sofrem?— Como é, minha neta?— Por que as pessoas grandes vivem bravas, irritadas, sempre preocupadas com alguma coisa?— Bem, minha filha, muitas vezes porque elas foram ensinadas a viver assim.—Vó...—Oi...— Como é que as pessoas podem ser ensinadas a viver mal? Não consigo entender. Na minha escola a professora só me ensina coisas boas.— É que elas não percebem que foram convencidas a ser infelizes, e não conseguem mudar o que as torna assim. Você não está entendendo, não é, meu amor?—Não, Vovó.— Você lembra da estorinha do Patinho Feio?— Lembro.— Então... o Patinho se considerava feio porque era diferente. Isso o deixava muito infeliz e perturbado. Tão infeliz, que um dia resolveu ir embora e viver sozinho. Só que o lago que ele procurou para nadar havia congelado e estava muito frio. Quando ele olhou para o seu reflexo no lago, percebeu que ele era, na verdade, um maravilhoso cisne. E, assim, se juntou aos seus iguais e viveu feliz para sempre.— O que isso tem a ver com a tristeza das pessoas?— Bem, quando nascemos, somos separados de nossa Natureza-cisne. Ficamos, como patinhos, tentando aceitar o que os outros dizem que está certo. Então, passamos muito tempo tentando virar patos.— É por isso que as pessoas grandes estão sempre irritadas?— É por isso! Viu como você é esperta?— Então, é só a gente perceber que é cisne que tudo dará certo?— Na verdade, minha filha, encontrar o nosso verdadeiro espelho não é tão fácil assim. Você lembra o que o cisnezinho precisava fazer para poder se enxergar?—O que?— Ele primeiro precisou parar de tentar ser um pato. Isso significa parar de tentar ser quem a gente não é. Depois, ele aceitou ficar um tempo sozinho para se encontrar.— Por isso ele passou muito frio, não é, vovó?— Passou frio, fome e ficou sozinho no inverno.— É por isso que o papai anda tão sozinho e bravo?— Não entendi, minha filha?— Meu pai está sempre bravo, sempre quieto com a música e a televisão dele. Outro dia ele estava chorando no banheiro...— Vó, o papai é um cisne que pensa que é um pato?— Todos nós somos, querida. Em parte.— Ele vai descobrir quem ele é de verdade?— Vai, minha filha, vai. Mas, quando estamos no inverno, não podemos desistir, nem esperar que o espelho venha até nós. Temos que exercer a humildade e procurar ajuda até encontrarmos.— E aí viramos cisnes?— Nós já somos cisnes. Apenas temos que deixar que o cisne venha para fora e tenha espaço para viver e para se manifestar.— Aonde você vai?— Vou contar para o papai o cisne bonito que ele é!A boa vovó apenas sorriu!
domingo, 4 de setembro de 2011
OS 3 CONSELHOS
Um dia o marido fez a seguinte proposta à esposa:
- Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere, e, enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.
Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda.
O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito.
Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito.
O pacto seria o seguinte: - Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o Sr. me dispensa das minhas obrigações.
- Eu não quero receber meu salário. Peço que o Sr. o coloque na poupança, até o dia em que eu for embora.
- No dia em que eu sair o Sr. me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.
Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou durante vinte anos, sem férias sem descanso.
Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse:
- Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.
O patrão então lhe respondeu: - Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumprí-lo, só que antes, quero lhe fazer uma proposta, tudo bem? Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou eu lhe dou três conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me dê a resposta.
Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe:
- Quero os três conselhos.
O patrão novamente frisou:
- Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro. E o empregado respondeu:
- Quero os conselhos.
O patrão então falou:
1) NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA, CAMINHOS MAIS CURTOS E DESCONHECIDOS PODEM CUSTAR A SUA VIDA;
2) NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, POIS A CURIOSIDADE PARA O MAL PODE SER MORTAL; E,
3) NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, POIS VOCÊ PODE SE ARREPENDER E SER TARDE DEMAIS.
Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:
- Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.
O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.
Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou:
- Para onde você vai?
Ele respondeu: - Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.
O andarilho disse-lhe então:
- Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que "é dez" e você chega em poucos dias.
O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal.
Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.
Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pôde hospedar-se.
Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir.
De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor.
Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho.
Voltou, deixou-se e dormiu. Ao amanhecer, após tomar café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido.
O hospedeiro disse:
- E você não ficou curioso?
Ele disse que não.
No que o hospedeiro respondeu:
- Você é o primeiro hóspede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura; grita durante a noite e quando o hóspede sai, mata-o e enterra-o no quintal.
O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa.
Depois de muitos dias e noites de caminhada..... Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casa,..... andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa.
Estava anoitecendo, mas ele pôde ver que ela não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre os braços, um homem a quem estava acariciando os cabelos. Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade.
Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho.
Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.
Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse:
- Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue.
Então com lágrimas nos olhos, lhe diz:
- Eu fui fiel a você e você me traiu...
Ela espantada lhe responde:
- Como? Eu nunca te traí, esperei durante esses vinte anos.
Ele então lhe perguntou:
- E aquele homem que você estava acariciando ontem?
E ela lhe disse:
- Aquele homem é nosso filho.............. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade.
Então o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café.
Sentaram-se para tomá-lo e comer junto o último pão. Após a oração de agradecimento, com lágrimas de emoção, ele parte o pão e ao abrí-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação.
MORAL: MUITAS VEZES ACHAMOS QUE O ATALHO "QUEIMA ETAPAS" E NOS FAZ CHEGAR MAIS RÁPIDO, O QUE NEM SEMPRE É VERDADE...
MUITAS VEZES SOMOS CURIOSOS, QUEREMOS SABER DE COISAS QUE NEM AO MENOS NOS DIZEM RESPEITO E QUE NADA DE BOM NOS ACRESCENTARÁ......
OUTRAS VEZES, AGIMOS POR IMPULSO, NA HORA DA RAIVA, E FATALMENTE NOS ARREPENDEMOS DEPOIS.....
ESPERO QUE VOCÊ, ASSIM COMO EU, NÃO SE ESQUEÇA DESSES TRÊS CONSELHOS E NÃO SE ESQUEÇA TAMBÉM, DE C O N F I A R (MESMO QUE A VIDA MUITAS VEZES JÁ TENHA TE DADO MOTIVOS PARA A DESCONFIANÇA).
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